Evangelho do Dia – 22/12

Evangelho: Lucas 1, 46-56

O cântico que segue no Evangelho de hoje é o Magnificat, onde Maria faz várias citações do Antigo Testamento (v.g. Is 41,8s; Sl 97,3; etc), fazendo um resumo de toda a história da Salvação.

O cântico se dá por ocasião da visitação de Maria à sua prima Isabel, após a saudação da jovem, Isabel a proclama bendita e bem-aventurada. Concluindo o diálogo, Maria entoa o cântico de ação de graças, onde somente uma pessoa com sua simplicidade e humildade poderia fazê-lo.

É o Senhor que liberta e promove os pobres e oprimidos, derruba os poderosos e distribui os bens da criação para todos.

Quem confia sabe esperar, mas quem tende à autossuficiência não é capaz de entender o seu significado. O Advento nos convida à conversão, e esta exige que mudemos nossos pensamentos e percebamos a presença de Deus no mundo.

Evangelho do Dia – 21/12

Evangelho: Lucas 1, 39-45

Maria foi visitar Isabel e ao saudá-la, a criança que estava em seu ventre agitou-se. Com uma simples saudação de Maria, Mãe e filho encheram-se do Espírito Santo e a alegria tomou conta da casa.

Assim, se quisermos ser cheios do Espírito Santo, devemos pedir a intercessão de Maria. Devemos pedir para que Ela visite nossa casa, nosso trabalho, nosso coração. Que Ela interceda por nós junto ao Seu Filho.

Nas palavras do Santo Padre, Bento XVI: “Maria é a Igreja em pessoa; e a Igreja é, na sua totalidade, aquilo que Maria, na sua pessoa, antecipou”.

Por isso que se quisermos ser cheios do Espírito Santo, devemos pedir a intercessão da Mãe, pois, Ela é a Igreja e é a Igreja que queremos ser, é a Igreja de Jesus que devemos servir.

Maria, visita nesse momento nossas famílias, toca no coração de cada pessoa que tanto vos ama e faz-nos um pouco mais Divinos, para Honra e Glória de Teu Filho, Jesus.

Evangelho do Dia – 20/12

Evangelho: Lucas 1, 26-38

No Evangelho de hoje temos a anunciação do anjo à Maria e a singela adesão ao projeto que Deus lhe apresentava através do Anjo.

Maria em sua humildade aceita o que o Anjo lhe expõe e se mostra completamente aberta para realizar a vontade de Deus. Pode até parecer estranho, mas é bom destacar, pois o que mais vimos nos dias de hoje é Deus chamando e seu povo não se abrindo a sua vontade, não estando disposto a cooperar com o Projeto Divino.

Por isso, devemos estar abertos e ligados aos sinais que Deus nos envia para que Ele possa operar em nós, para que cumpramos a Sua vontade.

Bento XVI Reflete sobre a Fé de Maria

Na última catequese de 2012 o Papa Bento XVI refletiu sobre a fé de Maria a partir do mistério da Anunciação, destacando a humildade e a obediência de fé da Virgem Maria.

O Santo Padre lembrou que o evangelista Lucas conta a história de Maria fazendo um paralelo com a história de Abraão. Da mesma forma que este respondeu ao chamado de Deus para sair da terra onde morava rumo a uma terra desconhecida, também Maria foi confiante no plano do Senhor.

“… assim Maria confia com plena confiança na palavra que lhe anuncia o mensageiro de Deus e torna-se modelo e mãe de todos os crentes”.

Bento XVI destacou que a saudação do anjo a Maria é também um convite à alegria; anuncia o fim da tristeza presente no mundo, o fim do sofrimento, da maldade, da escuridão do mal “que parece obscurecer a luz da bondade divina”.

Maria viveu a alegria na Anunciação e a treva na crucificação do Filho, para poder chegar à luz da Ressurreição. Então Bento XVI destacou que não é diferente quando se trata do caminho de fé de cada um dos fiéis, já que há momentos de luz e outros em que Deus parece ausente.

“Mas quanto mais nos abrimos a Deus, acolhemos o dom da fé, colocamos totalmente Nele a nossa confiança tanto mais Ele nos torna capazes, com a sua presença, de viver cada situação da vida na paz e na certeza da sua fidelidade e do seu amor. Isso, porém, significa sair de si mesmo e dos próprios projetos, para que a Palavra de Deus seja a luz que guia os nossos pensamentos e as nossas ações”.

Bento XVI enfatizou que os fiéis são convidados, na celebração do Natal do Senhor, a viver esta mesma humildade e obediência de fé.

Bento XVI já tem mais de 2 milhões de seguidores no Twitter

Bento_XVI_TabletPoucos dias após enviar seu primeiro tweet, o Papa Bento XVI já superou 2 milhões de seguidores.

Em entrevista a Rádio Vaticano, o Presidente da Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Arcebispo Cláudio Maria Celli, disse que o Santo Padre quis entrar no twitter porque este também é um ambiente existencial para o homem de hoje. “As novas tecnologias deram origem a uma nova cultura: deixaram de ser um instrumento de comunicação para se tornar um lugar, um ambiente, onde o homem de hoje vive. O desejo do Santo Padre é de estar alí onde os homens habitam e estar ao lado deles com palavras de verdade, adaptando-se a esta linguagem criada pelo Twitter, em 140 caracteres”.

Celli adverte para o risco de as notícias não serem avaliadas corretamente devido à quantidade e à velocidade com que chegam a nós: “Corremos o risco de perder a orientação. Somos inundados por tantas notícias, que não conseguimos descobrir onde está a Boa Nova, que é a resposta verdadeira aos problemas, da minha vida, do meu coração e isto, inegavelmente, é um desafio. Por esta razão temos necessidade não de fechar, mas de educar as pessoas neste contexto comunicativo, para descobrir o sentido de certas coisas”, conclui.

Evangelho do Dia – 17/12

Evangelho: Mateus 1, 1-17

O Evangelho de hoje pode parecer confuso, mas a intenção do Evangelista Mateus é simples e direta.

No Antigo Testamento, o Judaísmo recorria a genealogia para afirmar-se em posição de destaque na sociedade. Ou era descendentes de Abraão ou eram descendentes de Davi. Assim, o povo recorria a esta genealogia para reivindicar cargos sacerdotais, por exemplo.

Então o Evangelista vincula Jesus às suas antigas tradições para convencer o povo de que em Cristo realizavam-se as expectativas messiânicas.

Assim, Jesus se fez humano para que o humano se fizesse divino.

Justiça e caridade são necessárias e se completam

Bento_XVINa oração do Angelus deste domingo, o Papa Bento XVI lembrou que as condutas de vida indicadas por João Batista no Evangelho de hoje continuam atuais.

“A partir do momento que Deus nos julgar segundo nossas obras, é ali, nas atitudes, que é necessário demonstrar seguir a sua vontade. E justamente por isto as indicações de Batista são sempre atuais: também no nosso mundo tão complexo, as coisas andariam muito melhor se cada um observasse estas regras de conduta”, disse o Santo Padre.

Acerca da primeira resposta que João Batista dá ao povo, quando perguntado sobre o que eles deveriam fazer, o Papa destacou que é possível ver um critério de justiça, animado pela caridade.

Ele explicou que a justiça pede para superar o desequilíbrio entre quem tem o supérfluo e aquele a quem falta o necessário. Já a caridade incentiva a atenção para com o outro, ir ao encontro dos necessitados. “Justiça e caridade não se opõem, mas são ambos necessários e se completam mutuamente”, afirmou o Pontífice.

Quanto à segunda resposta, dirigida aos cobradores de impostos, Bento XVI destacou que, em nome de Deus, o profeta não pede gestos excepcionais, mas sim o cumprimento honesto do próprio dever. “O primeiro passo para a vida eterna é sempre a observância dos mandamentos; neste caso, o sétimo: “Não roubar”.

Na última resposta, aos soldados, João Batista diz para eles não tomarem dinheiro de ninguém à força e para ficarem satisfeitos com o seu próprio salário. Segundo o Papa, esta situação mostra como a conversão começa na honestidade e no respeito pelos outros. “Uma indicação que vale para todos, especialmente para quem tem maior responsabilidade”.

Árvore de Natal é sinal da luz de Cristo

Ao receber a delegação da cidade de molisana de Pescopennataro, o Papa Bento XVI afirmou que “Apesar das tentativas de se apagar o nome de Deus da história, a sua luz continua a resplandecer sobre a humanidade através de Cristo”.

Cada vez que o homem quis apagar no mundo a luz acesa com o nascimento de Jesus, o resultado foi uma escuridão feita de horrores.

Pensemos as expressões como “liberdade”, “bem-comum”, “justiça”. Privadas de suas raízes em Deus e no seu amor, no Deus que mostrou o seu vulto em Jesus Cristo, estas realidades permanecem muitas vezes à mercê dos interesses humanos, perdendo sua ligação com as exigências de verdade e de responsabilidade civil”, afirmou o Papa.

Bento XVI destacou que ninguém conseguiu suprimir a história de luz e de amor iniciada dois mil anos trás em Belém: “Esta luz altíssima, em que a árvore de Natal é um sinal e uma recordação, não só não diminuiu sua intensidade com o passar dos séculos e dos milênios, como continua a resplandecer sobre nós e a iluminar cada ser humano que vem ao mundo, especialmente quando atravessamos momentos de incerteza e dificuldade”, concluiu o Santo Padre.

CNBB lança Concurso do Hino para a Campanha da Fraternidade de 2014

CF_LogoA CNBB acaba de lançar o Concurso para a música do Hino da Campanha da Fraternidade de 2014, que tem como tema “Fraternidade e Tráfico Humano”, e lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou.” (Gl 5,1).

Por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral (Consep), o concurso será realizado em um único edital, letra e música, simultaneamente, podendo haver parceria de letristas e músicos.

E para ter chance de ganhar com a composição, é importante que a música tenha caráter vibrante, vigoroso, “energizador” e convocativo; melodia e ritmo fluentes, acessíveis a qualquer tipo de assembléia; força melódica e rítmica eficazes para a dinamização das potencialidades individuais e em grupos.

Os interessados em participar devem enviar a sua composição à CNBB, até o dia 29 de abril de 2013, no seguinte endereço: CNBB (Setor Música Litúrgica) SE/Sul, Q. 801, Conjunto “B” CEP 70200-014 Brasília – DF.

No lado externo do envelope deve conter o pseudônimo do(a) autor(a). Já dentro da correspondência, num envelope fechado, o nome verdadeiro do(a) compositor(a), junto com o termo de Cessão de Direitos Autorais, preenchido e assinado.

Santa Luzia

Santa Luzia

O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a “janela da alma”, canal de luz.

Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.

Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do “não” para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.

Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.

Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus – Luz do Mundo – até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores: “Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade”.

Santa Luzia, rogai por nós!