Bento XVI: Analfabetismo Religioso deve ser Superado

Após uma semana de retiro quaresmal, sem audiências e compromissos públicos, o Papa Bento XVI deixou o Vaticano para visitar a Paróquia São João Batista de La Salle al Torrino, na periferia sul de Roma.

Trata-se de uma paróquia jovem, com cerca de 12 mil habitantes, composta por 85% de jovens casais com filhos em idade escolar.

Na homilia, O Santo Padre frisou que “É na oração pessoal e comunitária que nós encontramos o Senhor não como uma idéia, como uma proposta moral, mas como uma Pessoa que quer entrar em relação conosco, que quer ser amigo e renovar a nossa vida para torná-la como a sua.”

A fé, recordou o Pontífice, deve ser vivida em comunhão, e a paróquia é o local no qual se aprende a viver a própria fé em meio aos outros. “Desejo encorajá-los para que cresça a corresponsabilidade pastoral, numa perspectiva de autêntica comunhão entre todas as realidades presentes, que são chamadas a caminhar juntas. Que o próximo Ano da Fé seja uma ocasião propícia também para esta paróquia, para fazer crescer e consolidar a experiência da catequese sobre as grandes verdades da fé cristã, e superar o ‘analfabetismo religioso’ que é um dos maiores problemas de hoje.”

Bento XVI confiou à Virgem Maria o nosso caminho quaresmal, como o de toda a Igreja, para que nos ajude a sermos discípulos fiéis de Cristo, cristãos maduros, para poder participar com Ela da plenitude da alegria pascal.

O Lápis

Um menino observava seu avô escrevendo em um caderno, e perguntou:

– Vovô, você está escrevendo algo sobre mim?

O avô sorriu, e disse ao netinho:

– Sim, estou escrevendo algo sobre você. Entretanto, mais importante do que as palavras que estou escrevendo, é este lápis que estou usando. Espero que você seja como ele, quando crescer. O menino olhou para o lápis, e não vendo nada de especial, intrigado, comentou:

– Mas este lápis é igual a todos os que já vi. O que ele tem de tão especial?

– Bem, depende do modo como você olha. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir vivê-las, será uma pessoa de bem e em paz com o mundo – respondeu o avô.

Primeira qualidade: Assim como o lápis, você pode fazer coisas grandiosas, mas nunca se esqueça que existe uma “mão” que guia os seus passos, e que sem ela o lápis não tem qualquer utilidade: a mão de Deus.

Segunda qualidade: Assim como o lápis, de vez em quando você vai ter que parar o que está escrevendo, e usar um “apontador”. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas ao final, ele se torna mais afiado. Portanto, saiba suportar as adversidades da vida, porque elas farão de você uma pessoa mais forte e melhor.

Terceira qualidade: Assim como o lápis, permita que se apague o que está errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos trazer de volta ao caminho certo.

Quarta qualidade: Assim como no lápis, o que realmente importa não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro dele. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você. O seu caráter será sempre mais importante que a sua aparência.

– Finalmente, a Quinta qualidade: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida deixará traços e marcas nas vidas das pessoas, portanto, procure ser consciente de cada ação, deixe um legado, e marque positivamente a vida das pessoas.

O Jumento

Um jumentinho, voltando para sua casa, todo contente, fala para sua mãe:

– Fui a uma cidade, e quando lá cheguei, fui aplaudido, a multidão gritava alegre, estendia seus mantos pelo chão… Todos, estavam contentes com minha presença. Sua mãe questionou se ele estava só e o burrinho disse: -Não, estava levando um homem com o nome de Jesus.

Então, sua mãe falou:

-Filho, volte a essa cidade, mas agora sozinho.

Então o burrinho respondeu:

– Quando eu tiver uma oportunidade, voltarei lá.

Quando retornou a essa cidade sozinho, todos que passavam por ele, fizeram o inverso, maltratavam, xingavam e até mesmo batiam nele.

Voltando para sua casa, disse para sua mãe:

– Estou triste, pois nada aconteceu comigo. Nem palmas, nem mantos, nem honra… Só apanhei, fui xingado e maltratado. Eles não me reconheceram, mamãe. Indignado o burrinho disse a sua mãe:

– Porque isso aconteceu comigo?

Sua mãe respondeu:

– Meu filho querido, você sem JESUS é só um jumento!

Bento XVI: O Papa mais lido do mundo

O papa Bento XVI foi considerado “o papa mais lido do mundo” pelo cardeal alemão Walter Brandmueller na abertura da mostra de 600 livros de Joseph Ratzinger, em Castel Gandolfo, a residência de verão do pontífice.

Segundo o religioso alemão, “Bento XVI é um caso único em toda a história do Papado” por causa da quantidade e variedade de livros que já escreveu e lançou. Sua última obra foi “Jesus de Nazaré”.

A exposição foi inaugurada pelo próprio pontífice em Castel Gandolfo e se encaminha em seguida para o Pontifício Colégio Teutônico de Santa Maria d’Alma, no Vaticano, para ir depois para Friburgo, onde Bento 16 passará na próxima semana.

Na mostra, os visitantes podem conferir volumes representantes de mais de 25 países, desde a edição romena de “O Sal da Terra” até a versão chinesa da monografia “Deus e o mundo”.

Em 2011, ao receber os responsáveis pela mostra, Bento XVI observou que, quando um livro é lançado, o autor ganha notoriedade, mas continua na sombra do trabalho daqueles que contribuíram para realizá-lo.

Intenções de Oração do Papa para Março

Como é costume, para cada mês do ano, o Papa Bento XVI tem intenções específicas de oração. As intenções são confiadas ao Apostolado de Oração que as divulga para que todos os cristãos possam se unir ao Santo Padre.

Neste mês, o Papa recorda a contribuição das mulheres para a sociedade e reza pelos cristãos perseguidos na Ásia.

Na intenção geral, Bento XVI pede “para que o contributo dado pelas mulheres ao desenvolvimento da sociedade seja adequadamente reconhecido em todo o mundo”.

E como intenção missionária, o Pontifice reza “para que o Espírito conceda perseverança a quantos, particularmente na Ásia, são discriminados, perseguidos e mortos por causa do nome de Cristo”.